Pesquisar este blog

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Resposta Metabólica ao Trauma

Há duas fases, a fase de choque e a fase de fluxo.

- Fase de choque – tem a duração de 18 a 72 horas, o organismo prioriza a sobrevivência, há desaceleração do metabolismo. Ocorre o predomínio da fase anaeróbia, circulação inadequada, acidose e hiperlactinemia.

- Fase de fluxo – há o aumento do consumo de oxigênio, de modo que o organismo mobiliza todas as fontes de energia, incluindo proteínas e lipídeos para sua recuperação completa. Nesta fase ocorre o aumento do catabolismo.

Após 30 h de jejum terminam as reservas de glicose muscular, de modo que o organismo passa a utilizar lipídeos, e mais tarde proteínas.

Alterações Endócrinas

ADH– está aumentada no 4º a 5º PO

Aldosterona – no PO há aumento da renina, angiotensina e aldosterona – o principal responsável é a queda do volume extracelular funcionalmente ativo pela seqüestração hídrica devido ao edema traumático.

Cortisol – aumenta 4 a 12 horas do PO – ele incorpora AA, estimula as enzimas hepáticas a degradar AA e influencia a síntese protéica – ajuda na cicatrização.

Catecolaminas – 12 a 48h após o trauma cirúrgico. Aumentam a glicogenólise, gliconeogênese, hidrólise de lipídeos e liberação de AA muscular. Há vasoconstrição, aumento da FC e estimulação cardíaca.

Insulina – está diminuída, tendendo a haver hiperglicemia no PO.

Glucagon – está aumentado no PO. Degrada glicose, degrada lipídeos, bloqueia a formação de glicogênio, favorece a transformação de AA em glicose.

GH, ACTH e TSH – aumentam

O centro de gatilho é o hipotálamo, que a partir de um trauma cirúrgico acaba por liberar os hormônios.

As repercussões no trauma incluem:

Distúrbios hidroeletrolíticos – hipovolemia e hipernatremia; hipercalemia; inicialmente há hipercalcemia e depois hipocalcemia e hipermagnesemia; cloro, bicarbonato, proteínas e fosfato tendem a cair; alcalose respiratória inicial e acidose metabólica depois.

Área metabólica – hiperglicemia, hiperlipidemia, elevação de AA, catabolismo protéico acentuado.

Um comentário: